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urante a Reunião Plenária de hoje, 20, na Assembleia Legislativa, fui à tribuna falar da minha indignação e profunda tristeza, enquanto cidadã e parlamentar, com a ineficiência do Governo do Estado no combate a violência, que não para de crescer, em Pernambuco.
Na última semana foram divulgados números alarmantes sobre a violência em nosso Estado. O secretário de Defesa Social, Ângelo Gioia, admitiu que em 2017 já são quase mil homicídios em dois meses. O número é 47,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 661 pessoas foram mortas.
Estamos vivendo uma política de segurança falida; Destroçada por interesses e falhas de gestão. Uma política de segurança que desvaloriza, desestimula e desprotege o policial; Que menospreza a vida das pessoas que saem todos os dias às ruas, sem saber se voltam pra casa.
Em meio à incapacidade da cúpula da segurança pública de Pernambuco de encontrar soluções que reduzam, de forma responsável, os números de guerra civil, os crimes passam a fazer parte da rotina das pessoas. A violência é banalizada em suas formas mais bárbaras. Nós mulheres somos a parte mais vulnerável desse cenário. Já temos uma média de cinco estupros diários, segundo dados da SDS. E nós sabemos que esse número é muito maior porque muitas queixas não são registradas.
Agora, o que queremos ouvir e sentir de fato, é que a prioridade deste governo é a vida da população e o respeito aos seus servidores civis e militares.
Foto: Ascom
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